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Oportunidades a surgir.

Reuniões importantes.

Uma viagem inesperada.
E um forno cheio de coisas prontas para dezembro.

Apesar de não ter estado muito presente, muito aconteceu neste mês de novembro. Um mês surpreendentemente bom, que superou qualquer expectativa existente. Neste mês, revivi memórias antigas, viajei para novos destinos e partilhei muitas gargalhadas. Nunca pensei que mesmo antes de terminar o ano de 2018 viria a ter um mês tão bom. Arrisco-me a classificá-lo como um dos melhores meses do ano e, se tiver de lhe dar um prémio será o de "Mês Mais Surpreendente".
Regressei com muito para contar, muitas palavras para escrever e imagens para partilhar. Voltei a este meu cantinho que apanhou um resfriado mas agora está na altura de tratá-lo com carinho, chá, bolachas e muito amor.

E vocês? O que fizeram neste mês?

Considero-me uma pessoa de livros, prefiro ler as palavras do autor e ser eu a imaginar as personagens. Por esta razão, é muito raro encontrar um filme que, das duas uma, seja igualmente bom ao livro ou que faça, de alguma forma, justiça ao autor. É raro, mas encontrei. 

Li o livro "A Trança de Inês" de Rosa Lobato de Faria no primeiro ano da faculdade, tinha eu 18 anos e uma ânsia, que persiste, de ler todos os livros existentes no planeta Terra. Li-o duas vezes e adorei, saltou completamente para a lista dos meus livros favoritos. Confesso que, inicialmente, o que me chamou à atenção foi a sua capa, o título e o preço. Comprei este livro num dia de chuva em que estava sem guarda-chuva e entrei numa FNAC para fazer passar o tempo. Foi aí que o vi, encondido num estante, sozinho no meio de outro livros igualmente pequeninos e não o larguei mais.

Sinopse

Baseado no mito de Pedro e Inês (mais na lenda do que na História), um romance sobre a intemporalidade da paixão, onde se abordam também alguns mistérios da existência. Um romance que, se não dá nenhuma resposta, coloca ao leitor algumas inquietantes questões.

retirado do site da wook

A sinopse é mesmo só um cheirinho. O que marca este livro e o que me fez gostar tanto dele foi mesmo a intemporalidade. O livro é narrado em três tempos (o presente, o passado e o futuro), mas a história é a mesma. O narrador é a personagem mais importante da narrativa e ao mesmo tempo a mais impotente. 

Não quero revelar muito sobre o livro, porque sinto mesmo que o melhor dele é o elemento surpresa. É um livro que quebra um pouco as regras das outras "convencionais" narrativas, um livro bastante dinâmico que vai saltando de tempo em tempo. 

Mas agora o filme. Depois de ficar encantada desta forma com livro, fui, com muita apreensão, ver o filme. Normalmente não costumo sequer ir ver filmes, cujo livro já li, mas, como se tratava de um filme português senti que deveria ajudar a investir nesta área.

Como já referi, fui ver o filme com algum receio, pois a expectativa estava muito alta e, habitualmente, costuma não corresponder. Este não. Desde o primeiro minuto do filme ao último, foi como relembrar o livro. Nesse dia, tinha levado o livro comigo e no intervalo tive mesmo de ir confirmar se o que eu tinha ouvido era real. O filme começa exatamente da mesma forma do que o livro. A forma como foi realizado (os meus parabéns ao António Ferreira), as imagens, o texto, os atores, ... Tudo fez sentido. O filme está bastante bem feito e leva-nos a colocar as inquietantes questões, tal e qual como o livro. Aconselho vivamente!

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Sendo hoje o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama, sinto que só faz sentido falar deste assunto que é muito presente no nosso dia-a-dia. Todos os dias lidamos com o nosso corpo, mas por vezes parece que o negligenciamos. É importante olharmo-nos, tocarmo-nos, percebermos o que se passa com o nosso corpo e as mamas não podem ser excepção.  Realizar o autoexame da mama é, por vezes, um assunto pouco divulgado mas essencial no que toca à detenção precoce do cancro da mama e é da responsabilidade de cada um de nós realizá-lo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            fonte imagem

| OBSERVAÇÃO DAS MAMAS EM FRENTE AO ESPELHO |

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| MOVIMENTOS DE COMO FAZER O AUTOEXAME |

Palpa também a axila! Não te esqueças que toda a mama deve ser palpada, mas dá particular atenção ao quadrante superior externo (próximo da axila).

Seguidamente, deves pressionar o mamilo e verificar se existe a saída de algum líquido, bem como se existe alguma diferença no aspeto do mesmo, como por exemplo, estar mais para dentro do que o habitual.

| PALPAÇÃO DA MAMA EM PÉ |

A palpação em pé pode ser feita no banho com as mãos ensaboadas, permitindo um melhor deslizamento dos dedos. Para fazer a palpação da mama esquerda deves colocar o braço esquerdo atrás da cabeça e apalpar toda a mama com os dedos indicador, médio e anelar. Deves procurar qualquer saliência ou relevo anormal. Em seguida, faz o mesmo processo para a mama direita.

Bibliografia:

http://www.sas.utad.pt/saude/Documents/Panfleto_auto_exame_da_mama.pdf

http://www.oncomais.pt/cancro/tipos-decancro/mama/prevencao

Stress. Falar de stress, para mim é complicado, é daquelas coisas que sinto que muita gente tem, mas que não sabe muito bem o que fazer com ele. Eu sou uma dessas pessoas e, por isso, acabo por sofrer sozinha, o que não ajuda nada a combatê-lo. 

O stress afeta-me não só psicologicamente como físicamente. Não é nada agradável. Sinto-o aqui dentro de mim. Primeiro, começa com um ligeiro aperto no coração, obrigando-o a bater com mais força. Depois, nasce um nó na garganta, impedindo-me de comer e de respirar corretamente. Mas isto são os sintomas iniciais, para mim, o pior é quando não consigo ser produtiva. Quando quero publicar um texto, ou responder a comentários, ou ver uma série, ... e não consigo, simplesmente, porque a minha cabeça não desliga e, quando não desliga, ativa todo este ciclo que vos falei anteriormente. 

O que fazer? Ao longo destes anos ainda não consegui uma solução 100% efetiva, vou tentando algumas coisas com esperança que algo resulte. Deixo-vos aqui, pequenas soluções que, em conjunto, normalmente, costumam fazer efeito no que toca a lidar com o stress.

| Dar 15 minutos ao meu corpo para se passar |

Entender que o meu corpo também necessita de sentir o stress, em vez de bloqueá-lo totalmente, é importante para mim. Costuma resultar, pois digo para mim mesmo que tenho 15 minutos para me passar e, depois disso, tenho obrigatoriamente de lidar com a situação.

| Tentar controlar a respiração |

Das coisas mais difíceis de se fazer. Confesso que quando ouço alguém a dizer "Tem calma, respira fundo.", ainda me costumo irritar bastante mas, quando sou eu a dizer a mim própria, parece que tem um efeito terapêutico. Normalmente penso apenas na minha respiração, tentando regularizá-la.
"A neurociência provou que se respirarmos com um padrão de 5 segundos de inspiração e 5 segundos de expiração, durante 3 minutos, os nosso batimentos cardíacos e a respiração sincronizam-se, acalmando o sistema nervoso parassimpático  (responsável pelo descanso e digestão). ", explica David Tan, health and vitality coach. - retirado  da revista prevenir, outubro 2018

| Colocar música calma e convencer o meu corpo a esvaziar a cabeça |

Esta estratégia nem sempre resulta comigo, por vezes faz milagres, noutras situações parece que piora, mas é por isso que tenho várias opções, para ir variando conforme a situação.

| Imaginar-me a ter sucesso |

Basicamente isto é: visualizar a situação geradora de stress e resolvê-la na minha cabeça. Na maior parte das vezes, os eventos que me despertam o stress são aqueles que eu sinto que não consigo cumprir ou fazer. Imaginar-me a conseguir desenvolvê-los com sucesso, tranquiliza-me e prepara-me para eles.

| Desenvolver a minha autoconfiança  |

Falar comigo, desenvolver a minha autoconfiança e, principalmente, convencer-me que sou capaz de lidar com a situação. Este é um truque que utilizo bastante. Pensar em coisas positivas que já fiz e como me senti nessa altura, pensar que se consegui superar isso, também vou conseguir esta nova situação.

A prática de exercício físico, nomeadamente a corrida, deixa-me totalmente relaxada. O exercício sempre foi um escape para mim, desde pequena que gosto de praticar desporto, é naquela altura do dia em que descontraio de tudo o que aconteceu durante aqueles dias ou semana.
Para além disso, potencia a motivação, melhora o humor, cria a sensação de confiança na relação com os outros (aumentando a produção de dopamina, serotonina e ocitocina, respetivamente) e liberta as famosas endorfinas que provocam a sensação de prazer. 

E vocês, têm algumas estratégias que adotam quando começam a sentir algum stess a bater à porta?

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