Family Race - Maratona do Porto 2019

By Uma Inês Indisponível - novembro 26, 2019


No passado dia 3 de novembro participei, pela primeira vez, na Family Race Corrida dos Ossos Saudáveis e foi inacreditável. Confesso que me inscrevi para correr os 15 km por impulso, uma vez que o ano passado fui correr a Fun Race de apenas 6 km. Nunca na minha vida tinha corrido 15 km em nenhuma circunstância e foi um grande desafio. 

Confesso que até à última semana pensei em enviar um email para alterar a minha inscrição e ir correr os 6 km. Fiquei muito ansiosa e com medo de que os 15 km fossem muito para mim. Felizmente, tinha um amigo que também ia correr que não me deixou enviar o email. Correr acompanhada faz toda a diferença. Incentiva-nos a continuar e a não parar quando o nosso cérebro nos diz para o fazer. À medida que vou avançando nos quilómetros vão aparecendo muros que tenho de derrubar e sou eu a mestre-de-obras desses muros. A função do meu cérebro, ao longo da corrida, é convencer-me que não sou capaz e a função do meu corpo é provar o contrário. Existe por tanto, uma dança constante entre um e outro, em nem sempre é o corpo que ganha.
Nunca tinha corrido 10 km seguidos, em corridas anteriores (que corri sozinha), tive sempre a necessidade de parar de correr e andar um bocadinho. Mas dia 3 de novembro foi diferente, por muito que o meu cérebro me dissesse para parar eu resisti e corri, pela primeira vez, os meus 10 km seguidos.  Claro que, como nunca tinha corrido uma distância tão grande, parei e andei um bocado após completar os 10 km, para conseguir cruzar a meta dos 15 km a correr e bem-disposta. Penso sempre primeiro na minha saúde e sei que não posso nem devo abusar do meu joelho que já tem alguns problemas devido à prática de exercício físico. 

Estou muito orgulhosa de mim, pois, consegui melhorar o meu tempo e fazer os 10 km sem parar nenhuma vez. Agora, o próximo desafio é a Corrida de São Silvestre, que é ainda mais desafiante no que toca a inclinações. O objetivo será melhorar o meu tempo face ao ano passado e nunca parar. Apesar disso, o mais importante é divertir-me e só assim continua a fazer sentido correr.

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