Quando estive em Berlim, tive a oportunidade de conhecer parte da história desta cidade ao pormenor e de visitar o campo de concentração de Sachsenhausen. Pensando bem, após esta minha viagem muitas das minhas escolhas literárias têm sido influenciadas por esta cidade. Parece que o meu insconciente me obrigada a ler e a procurar saber mais sobre o que se passou no mundo há algum tempo atrás (ainda não acredito que isto aconteceu no séc XX, no século onde eu nasci), nomeadamente relativamente ao holocausto. Decidi, então, deixar-vos a minha opinião (sem spoilers) deste livro, que li em menos de 24 horas.
Sinopse
Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar-se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.
Retirada do site da wook
Título: O Tatuador de Auschwitz
Autora: Heather Morris
Editora: Editorial Presença
Data de publicação: 02-2018
Páginas: 232
Opinião
Para aqueles que pretendem ler este livro com calma, durante umas semanas, deixo um aviso prévio: não vai resultar! Este livro é daqueles livros que nos agarra e não nos permite fazer mais nada. Conta a história de Lale, o tetovierer do campo de concentração de Auschwitz, que após ter de tatutar Gita com o seu número representativo dentro do campo, apaixona-se por ela.
Inicialmente, confesso que, tive algum receio que esta fosse apenas uma história de amor, mas este livro é muito mais do que isso. Relata perfeitamente o dia-a-dia das vítimas aprisionadas dentro do campo de concentração, todas as injustiças e o trabalho forçado diário. Ao ler esta narrativa revoltei-me várias vezes. Nunca irei conseguir aceitar o que aconteceu no mundo nestes terríveis negros anos. Este livro também serve para isso, para nos fazer pensar. Para refletirmos e aprendermos com o passado. Como prevenir que isto volte a acontecer? O que queremos para o futuro?
Classificação: 4,5/5
Inicialmente, confesso que, tive algum receio que esta fosse apenas uma história de amor, mas este livro é muito mais do que isso. Relata perfeitamente o dia-a-dia das vítimas aprisionadas dentro do campo de concentração, todas as injustiças e o trabalho forçado diário. Ao ler esta narrativa revoltei-me várias vezes. Nunca irei conseguir aceitar o que aconteceu no mundo nestes terríveis negros anos. Este livro também serve para isso, para nos fazer pensar. Para refletirmos e aprendermos com o passado. Como prevenir que isto volte a acontecer? O que queremos para o futuro?
Classificação: 4,5/5
todas as fotografias presentes nesta publicação foram tiradas por mim
11 comentários
Quero muito ler este livro, acho que é extremamente importante termos presente na nossa memória que o holocausto existiu. Nunca nos poderemos esquecer!!
ResponderEliminarNão podia concordar mais, é um livro excelente que faz exatamente isso: não nos deixa esquecer!
EliminarQuero muito ler este livro! Mal posso esperar para o adquirir
ResponderEliminarr: Oh, que querida, obrigada *-* também acredito que o caminho é longo, porque, infelizmente, há muitas pessoas de mente fechada, pouco tolerantes e empáticas. E questões como o machismo, o feminismo que não o é, a violência, a desigualdade não são um fogo de vista, são realidades que perturbam
Sempre fui apologista de, primeiro, conhecermos bem o que é nosso. Claro que há oportunidades que não podemos desperdiçar e acho que as pessoas devem mesmo aproveitar para descobrir outras partes do mundo. O que eu não consigo perceber é como é que algumas não têm qualquer vontade de visitar, por exemplo, museus do seu país porque é um desperdício de tempo, mas depois vão para o estrangeiro e não falham um
É muito bom mesmo! Aconselho :)
EliminarR. Sim isso, infelizmente, ainda acontece muito e é muito triste. Temos tantos museus/ jardins/ monumentos esplêndidos em Portugal...
P.S. Mal seja possível, nem penso duas vezes :D
ResponderEliminarepá, adorooooo este tema!! quero, quero, quero!! vou guardar o nome para ler! :)
ResponderEliminarr: yaaay! obrigada!
Acho que fazes bem, recomendo vivamente!
EliminarQuero muito ler este livro.
ResponderEliminarÉ bastante interessante, acho que vais gostar!
EliminarEstou desejosa de ler este livro! Depois de ler esta rubrica, ainda mais!
ResponderEliminarEspero comprá-lo no início do próximo mês *figas*
Beijinho *
Fico feliz por saber que gostaste da rubrica, depois diz-me se gostaste!
EliminarBeijinho