Uma Inês por aí | Madeira - 2º dia

By Uma Inês Indisponível - julho 02, 2021

    Inicialmente, tínhamos decidido que o segundo dia seria um dia de descanso, por isso, aproveitamos para dormir até um bocadinho mais tarde. Acordamos por volta das 10h e depois de um refrescante banho fomos tomar o pequeno-almoço de novo à "A Confeitaria" e provar novas iguarias, desta vez escolhemos torradas e um belo de um cappuccino. Que delícia que estava! 
    Como disse anteriormente, o dia de hoje estava destinado apenas e só ao descanso, uma vez que o nosso primeiro dia tinha sido bastante desgastante. Partimos, então, rumo à freguesia dos Prazeres com o objetivo de ir fazer o caminho dos pés descalços. Ficámos muito tristes por descobrir que o caminho não se encontrava disponível. Segundo a informação que nos foi dada quando lá chegamos, é que estava ao abandono devido a um incêndio e que ninguém investiu no caminho para reconstruí-lo. Confesso que fiquei muito triste, pois, já o tinha feito anteriormente e diverti-me imenso. Mas o percurso de carro não foi em vão, pois conseguimos aproveitar o miradouro que se encontra no início do caminho. Um miradouro muito bonito com vistas absolutamente incríveis para a ilha.

   
    Este dia é, assim, dedicado à costa Sul da ilha, passámos por Paul do Mar, Jardim do Mar e paramos na Calheta. Mais especificamente na praia da Calheta, afinal estávamos numa ilha e, por isso, fazer praia era algo obrigatório. A praia da Calheta é uma praia, com cerca de 100 metros de extensão, de areia artificial, com areia importada de Marrocos. Após a má experiência no caminho dos pés descalços, tudo o que precisávamos era mesmo aproveitar o sol madeirense. Levámos o carro mesmo para junto da praia e estacionamos sem dificuldade nos lugares que eles têm reservados. 

    
    À chegada tivemos a sorte de nos apercebermos que uma senhora iria sair com o carro, por isso, paramos e ficamos a aguardar. Internamente estava a rezar para que não viesse nenhum carro para eu ter tempo e tranquilidade para estacionar. Estou habituada a conduzir o meu carro e nunca tinha conduzido outro, por isso, quando vi que comecei a fazer alguma fila fiquei um pouco ansiosa. Mas pronto, assumi e lá estacionei. Algo que me deixou surpreendida é que em nenhum momento fui apitada em todo o processo, coisa que em Portugal Continental não acontece. Para além disto, quando já tinha o carro estacionado reparei que houve um carro que parou atrás do nosso. Uma senhora que estava lá dentro baixou o vidro e chamou-me: "Oh linda! Anda cá!". Fiquei um pouco assustada, à espera do pior. Mas depois olhei para o carro e era uma família que estava lá dentro, quem me estava a chamar era claramente a matriarca daquela família, que disse: "Oh linda! Anda cá! Toma lá este bilhete do parque e aproveitem bem a praia! Nós colocamos dinheiro a mais no paquímetro. Aproveitem!". Até fiquei envergonhada de ter pensado inicialmente em algo mau. Já me tinha esquecido desta simpatia muito característica madeirense, que me faz amar a Madeira. Agradecemos àquela família e seguimos as suas ordens.O bilhete deu-nos direito a cerca de 3 horas de parquímetro e, por isso, aproveitámos essas horas na praia.
   
    Depois de umas belas horas na praia a aproveitar o calor incrível que estava, passamos por Madalena do Mar e Ribeira Brava, concluindo a nossa visita à costa Sul em Câmara de Lobos. Câmara de Lobos é terra de pescadores, uma freguesia muito pitoresca, com barcos encantadores e um mural de um lobo marinho do Artur Bordalo. O nome desta freguesia é muito caricato, provém do facto de, na época da descoberta da ilha, ter sido avistada grande quantidade de lobos-marinhos. É mais um ponto obrigatório da ilha, onde tivemos um almoço (muito) tardio e aproveitamos para nos encontrarmos com amigos da faculdade.
 
    
    Escolhemos o 7 Mares por recomendação e não poderíamos ficar mais satisfeitas. Comemos, mais uma vez, bolo do caco, uma tosta mista e Nikitas de maracujás que estavam divinais! As melhores Nikitas que eu já provei em toda a ilha, ainda hoje sonho com aquela bebida dos céus. Aproveitamos o resto da tarde para explorar esta freguesia e para colocar a conversa em dia.

    
    Antes de regressar ao Funchal ainda fomos ao miradouro do Cabo Girão, a 580 de altitude, situado no promontório mais alto da Europa. Este miradouro tem uma skywalk fantástica, uma plataforma feita de vidro que não recomendo para quem tem vertigens! Proporcionando assim, uma experiência completamente inesquecível. O miradouro do Cabo Girão é um ótimo local para o ver o pôr-do-sol acompanhado de um belo piquenique.

    
    De seguida voltamos ao Funchal, onde aproveitamos para tomar banho e jantar algo leve porque ainda estávamos cheias do nosso almoço tardio. Depois, voltamos a Câmara de Lobos, uma vez que queríamos muito conhecer esta freguesia à noite e aproveitamos para provar uma das iguarias mais típicas da Madeira: a poncha!


Itinerário 2º dia:
informação retirada dos seguintes sites: visitmadeira.pt; visitfunchal.pt
Fotografias tiradas por mim

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